quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Escaras!

Úlcera de pressão, Úlcera de decúbito, Escara.



O que é?
“A úlcera de pressão definida como uma lesão na pele em uma área determinada se desenvolve quando um tecido mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície dura, por um período prolongado de tempo. O termo escara deve ser utilizado quando se tem uma parte necrótica ou crosta preta na lesão”.

Locais mais comuns:


Região Sacral;
Tuberosidade Isquiática;
Trocânter Maior;
Calcanhares;
Maléolos;
Hálux;
Joelhos;
Cotovelos;
Escápulas;
Occipital;
Processos espinhosos;




Fatores extrínsecos (externos):
Atritos;
Estímulo prolongado,;
Redução do fluxo sangüíneo e oxigenação tecidual (pressão sobre a pele é que a pressão média que enche o capilar);
Cisalhamento;


Fatores Intrínsecos (internos):

 INATIVIDADE NO LEITO;
Incontinência Urinária e fecal;
Doenças Crônicas vegetativo;
Declínio da percepção sensorial;
Déficit cognitivo;
Patologia/Medicamento
Fatores nutricionais

Formação da Ulcera de Pressão:

Grau I (após 1 a 2 horas de pressão constante) ERITEMA

Pele Clara Vermelho brilhante (Pele negra Descoloração)
Endurecimento Hiperemia não reativa Calor Edema

Grau II
Perda da pele de espessura parcial envolvendo a epiderme, derme ou ambas;
Formação de bolhas e crostas;

Grau III
Avançar contra o tecido subcutâneo, podendo atingir fáscia muscular (músculo);  
Perda de pele de espessura total envolvendo dano ou necrose do tecido subcutâneo;

Grau IV (lesão atravessa a fáscia muscular)
Destruição extensa: músculo, osso, adjacências;
Perda de pele com destruição extensa, envolvendo todos os tecidos, assim como danos e/ou necrose aos músculos, ossos e tendões;

Complicações:

Fistulas;
Abscessos;
Osteomielites;
Carcinoma sobre a úlcera crônica;
Comprometimento psicológico do paciente;

Prevenção

Inspecionar a pele:
Monitorar e Documentar intervenções e resultados;
Avaliar presença de infecção associada (secreção purulenta, odor fétido, dor intensa, febre, aumento da lesão, sinais inflamatórios)
Reposicionar os pacientes imobilizados no leito, pelo menos a cada 2 horas;
Não apoiar sobre proeminências ósseas;
Hidratar e proteger a pele;
Não massagear sobre proeminências ósseas;
Minimizar a exposição da pele à umidade;
Nutrição adequada;
Roupas de cama lisas, sem pregas e sem botões;
Usar travesseiros e coxins;
Evitar cisalhamento
Usar técnicas adequadas;
A cada troca de curativos preferir soluções Salina (orientada pelo médico responsável) EVITAR fricções Ao realizar curativo manter o leito úmido e a pele ao redor da úlcera seca;

                                                                                              Dra. Graciela Heres